Memorial

Meu nome é José Luiz Maia Ribeiro Júnior, nasci em 23 de Junho de 1990 em Goiânia-GO, mas me mudei com apenas quatro anos de idade para Montes Claros - MG, por causa da minha avó paterna, onde eu morei até os meus 20 anos. Tenho um irmão, Fernando, formado em Sistemas de Informação, e uma irmã, Ana Luisa, formada em Publicidade e Propaganda, ambos mais velhos do que eu. Meu pai é professor de Física e Matemática, formado na UNB, e minha mãe comerciante. Agora moro em Belo Horizonte - BH e sou graduando de Engenharia de Controle e Automação da UFMG.

Desde cedo eu sempre soube que eu seguiria para área de exatas, pois sempre gostei mais das matérias dessa área. Sempre pensei que faria Matemática ou Física, matérias nas quais sempre me dei bem.

Na minha cidade, Montes Claros, há uma feira anual chamada FENICS, na qual a FACIT, Faculdade de Ciência e Tecnologia de Montes Claros, reserva um espaço para que seus alunos façam apresentações. Em uma dessas apresentações havia um trabalho realizado por um aluno de Engenharia de Controle e Automação que, a partir de sucata, montou um aparato da cabine de um avião, conectando-o a um computador e, com isso, controlando o avião de um simulador.

Desde então eu havia decidido fazer Engenharia de Controle e Automação, que juntava o que eu mais gostava: Matemática, Física, informática e partes elétrico-eletrônicas.

Quando fiz vestibular pela primeira vez, em 2008, eu tentei vaga na UFMG, para Engenharia de Controle e Automação, e na UNIMONTES, Universidade Estadual de Montes Claros, para Sistemas de Informação. Infelizmente, ou talvez felizmente, não consegui passar na UFMG, mas passei na UNIMONTES. Digo felizmente porque pude amadurecer mais na UNIMONTES e ter uma mentalidade de Universidade. De certa forma posso dizer que fazer a UNIMONTES antes da UFMG me preparou para tentar novamente o vestibular, em 2009.

Fiz o vestibular da UFMG para 2010, e fiquei na 82° posição. Com sorte, fui chamado e me ingressei na UFMG.

Estou na UFMG há dois meses e pude vivenciar o começo do que é uma vida acadêmica, com toda sua correria e seus horários apertados, a responsabilidade de estar em uma federal, uma Universidade de grande porte, tal qual a UFMG. Pude ver que estar em uma federal não é tudo aquilo que me disseram, e sim muito mais. É um mundo totalmente diferente daquele que eu estava quando na UNIMONTES.

Tenho grandes expectativas em relação ao curso, tenho certeza de que estou no curso que mais combina comigo e em uma excelente Universidade. Estou ansioso para que eu comece a ver disciplinas técnicas para pôr em prática o que irei aprender.

No momento, foco-me em conhecer o Lego MindStorms, que será utilizado em um trabalho por minha turma para a disciplina de Introdução a Engenharia de Controle e Automação.

Estou ansioso para me formar, mas sei que ainda há muita coisa pela frente, portanto, que venham os próximos cinco anos...

Dom Quixote
Engenheiros do Hawaii
Composição: Humberto Gessinger / Paulo Gauvão

Muito prazer, meu nome é otário
Vindo de outros tempos mas sempre no horário
Peixe fora d'água, borboletas no aquário
Muito prazer, meu nome é otário
Na ponta dos cascos e fora do páreo
Puro sangue, puxando carroça

Um prazer cada vez mais raro
Aerodinâmica num tanque de guerra,
Vaidades que a terra um dia há de comer.
"Ás" de Espadas fora do baralho
Grandes negócios, pequeno empresário.

Muito prazer me chamam de otário
Por amor às causas perdidas.

Tudo bem, até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Tudo bem, seja o que for
Seja por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas

Tudo bem... Até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Muito prazer... Ao seu dispor
Se for por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas


Para não ficar ser postar nada...


J.L. Maia.

"There will be an answer, let it be..."

Guerras...
Quando isso vai parar? Aonde chegaremos com isso?
Centenas, milhares de jovens morrem todos os anos para "resolverem" conflitos dos seus comandantes. Para que??? Quantas pessoas inocentes já não morreram apenas por passar em uma rua, no "dia errado e na hora errada". Guerras...
Se os comandantes tem suas diferenças, deixem que ELES resolvam. Tranque-os em uma sala até que esteja tudo resolvido. Por que não assim??? Por que tanta gente tem que pagar por seus erros e suas decisões. Será que é certo deixar que uma pessoa decida quem vai à guerra arriscar a vida enquanto ele próprio fica em segurança? Claro que não.
Estava assistindo a um filme, Across the Universe, e um trecho me fez pensar sobre tudo isso(ver vídeo no final do post). Quantas famílias não são destruídas pelas guerras. Quanto mal não é causado... Quantas pessoas não passam a viver de esperança apenas, porque todo o resto lhe foi tirado. Guerras...

As vezes vemos paises mandando seus soldados para o outro lado do mundo, detruindo uma nação inteira, apenas por achar que é certo. Mas afinal, o que é o CERTO?

"There will be an answer..."
Eles se esquecem que no meio disso há pessoas inocentes, que o único "erro" foi estar ali quando alguém decidiu destruir tudo o que eles conheciam.
Infelizmente, a história da humanidade é marcada por inúmeros acontecimentos assim. Guerras...
Isso devia acabar... Isso TEM que acabar.
"There still a chance..."

Amo-te...

Não poderia deixar de fazer um post especial para a pessoa que mais me faz feliz, a Letícia.
Há mais de 3 anos que ela está ao meu lado, sempre me apoiando quando preciso, sempre me ajudando, sendo minha companheira. Agradeço à Deus pelo dia que eu a conheci, pelo dia em que a colocou na minha vida.
Letícia, meu amor, obrigado por esses 3 anos ao meu lado, sempre me fazendo feliz. Sei que a distância não é fácil, mas não será suficiente para nos separar, tenho certeza. Amo você muito, e estou morrendo de saudades de você...


É tão bom quando a vida nos coloca frente a frente com pessoas tão especiais... Devemos saber aproveitar esse momento, porque são pessoas assim que estarão ao seu lado em todos os momentos, principalmente nos momentos de dificuldade.
Desde quando eu conheci a Letícia eu soube que ela era uma pessoa assim. Uma garota bacana, que você pode contar a qualquer momento. Uma amiga sensacional, sempre preocupada com os amigos. Uma pessoa maravilhosa. Pode-se perceber o porquê de eu ter me apaixonado, e de ser apaixonado até hoje.
Amo você, meu bem. Obrigado por tudo...

J.L. Maia

"E não duvide que um dia eu te darei o céu, o meu amor junto com um anel, pra gente se casar, no cartório ou na igreja, se você quiser, se não quiser tudo bem, meu bem..."

Família Automação 2010/2

Engraçado como a vida muda de uma hora pra outra. Tão de repente que as vezes custamos a entender, a "cair a ficha". Comigo foi assim, numa hora estava em Montes Claros - MG, com tudo que eu "precisava" para ser feliz. Tinha minha FAMÍLIA por perto... Meus pais, irmão ( Faltava minha irmã, que está batalhando em Brasília - DF), namorada, amigos... Todos à minha volta, perto de mim. Na outra estava em um quarto em Belo Horizonte - MG, olhando pela janela, sozinho.


A verdade não é bem essa. O tempo foi passando e cada dia que passava era um dia mais próximo da data que eu me mudaria para Belo Horizonte - MG, que minha vida mudaria. Mas eu nunca tive coragem de encarar esse fato. Sempre pensava que estava longe, que iria demorar. Quando dei por mim, estava dentro de um ônibus da Transnorte, olhando para minha família pela janela, parada se despedindo de mim pelo última vez. Pronto, o caçula saiu para "conquistar o mundo".


Que dor no peito eu senti, não foi fácil ver minha namorada chorando e meus pais e irmão com os olhos marcados com um misto de orgulho e tristeza, que vontade de mandar o motorista parar para eu descer e desistir de tudo. Voltar atrás, ficar. Não tive coragem... Ou talvez eu tenha sido sensato pela primeira vez... Isso não vem ao caso, o que importa é que segui em frente e cerca de 7h depois estou, pela primeira vez, sozinho, enfrentando a "monstruosa" cidade de Belo Horizonte.


Me dirijo até à pensão onde consegui um quarto em um apartamento de família, todos muito simpáticos. O primeiro pensamento que me ocorreu foi: "O que eu estou fazendo aqui???".


Pouco tempo depois estou atravessando os portões da UFMG. Meu pai sempre me disse que quando você entra em uma federal você arrepia. Não foi bem assim, meus pensamentos estavam longe, 410km para ser mais exato, da UFMG. Não posso negar que é uma bela Universidade, mas foi justamente ela que me tirou de perto das pessoas que eu amo.


Não foram fáceis as primeiras semanas. Já tinha chegado uma semana e meia depois que as aulas tinham começado. Calouro deslocado, era o que eu era. Agradeço à minha namorada, Letícia, pelo apoio, por me incentivar, porque a idéia de desistir e voltar correndo para o colo da mãe ainda existia, e forte. Talvez mais forte do que nunca.


------------------>encurtando a história, senão ninguém aguenta...


Aos poucos fui me enturmando, fazendo amigos e me sentindo parte da sala. Fui conhecendo o D.A., claro. Isso me ajudou a ficar onde era "certo", ou ao menos melhor para mim. E aqui estou eu. Continuo aqui, e penso: "Aqui é o meu lugar...".





Mas o mais importante hoje é que todos nós fazemos parte de uma família, uma GRANDE família... A Família Automação (2010/2). . .





E assim, vamos vivendo, dia após dia, prova após prova...





"Engenharia de Automação, não tenho culpa se você faz ........ ".

"Você pensa que seu curso é massa? Seu curso não é massa não. Seu curso faz musiquinha e o nosso faz um bandeirão..."

J.L. Maia.








P.S: Não poderia deixar de dizer: Amor, eu te amo e estou morrendo de saudades de você. Obrigado por estar ao meu lado. Sinto sua falta...

Seja bem vindo

Olá, tudo bem? Seja bem vindo.
Meu nome é José Luiz Maia, tenho 20 anos, sou graduando de Engenharia de Controle e Automação, pela federal de Minas Gerais, UFMG.
Como todo aluno /2 (que entra no segundo semestre) que se preze, tenho uma certa "queda" pelo D.A., com suas sinucas e totós... Portanto, nada melhor do que "homenagear" o espaço em que passarei a maior parte dos meus próximos 5 longos anos.
Brincadeiras à parte, este é um lugar separado para as muitas histórias, e reflexões, que estão por vir. Veremos...



J.L. Maia.